Meia Hora Para Mudar A Minha Vida - Alice Vieira

Este livro começa por falar de uma rapariga chamada Branca que vivia nem teatro com a sua mãe e com todas as outras pessoas que lá viviam, porque aquele teatro não era igual aos outros. Qualquer pessoa poderia ali ficar desde que ajudasse nos espectáculos, a cozinhar ou simplesmente a limpar.

         E a Branca adorava tudo aquilo (as histórias que ali eram contadas, os espectáculos e o ambiente), o sonho dela era ficar ali para sempre. Ela até tinha nascido ali, no teatro. Mesmo no meio do palco, a meio de uma peça de teatro, enquanto a sua mãe representava um personagem chamada branca-a-brava, e foi quando as dores apareceram e ali se deu um nascimento. E por isso é que a sua mãe deu o nome de branca à sua filha.

         A primeira parte deste livro não me deixa entusiasmada, e acho até um pouco confuso o que faz com que, por vezes tenha que voltar a trás para recordar algumas personagens. Mesmo assim vou continuar a ler o livro para ver como termina.

continuação 

Certo dia, chegam duas senhoras, dizem que não há condições para que Branca continue a viver no teatro. A sua mãe avisa-a que irá pintar o cabelo de azul, sendo uma forma de despedida e para que nunca se esqueça dela, Branca não percebeu as palavras da sua mãe. As duas senhoras voltaram a aparecer para levar a Branca à sua avó.

A casa da sua avó era escura, as janelas estavam sempre fechadas e tinha corredores muito longos. A sua avó chamou Natália, era a sua empregada e em breve a companhia de Branca visto que a relação entre Branca e a avó não era a melhor. Depois de Branca perguntar tantas vezes pela sua mãe sem nunca obter resposta, a Natália disse-lhe que ela tinha falecido.

Quando Branca fez 18 anos, nesse dia o seu pai apareceu para passear, e perguntou-lhe se queria ir para a Suíça com ele, mas Branca recusou. Nesse mesmo dia retirou da mesa-de-cabeceira uma agenda telefónica que tinha o número de telefone do teatro. Ligou, mas ninguém atendeu. Branca não perdeu a esperança de voltar à sua verdadeira casa.

Andresa 9.ºA