sábado, 6 de novembro de 2010

O Rapaz do Rio - Tim Bowler


Eu escolhi este livro, já que no ano lectivo li outro livro de Tim Bowler, "O Rapaz que Ouvia as Estrelas", que me despertou curiosidade neste livro.

A história é sobre uma rapariga de quinze anos apaixonada por nadar chamada Jess. Quando Jess estava na piscina a nadar, o seu avô teve um ataque de coração e teve de ir para o hospital. Só lá ficou três dias, visto que era teimoso e ia de férias com a família. Iam para o local de nascimento do avô, mas antes de irem a mãe mostrou um quadro novo do avô a Jess, chamado "O Rapaz do Rio", que era diferente também pelo seu conteúdo. A viagem demorou muito tempo e quando chegaram foram ver da cozinha e dos quartos. No de Jess ouvia-se bastante o som do riacho que corria ao lado da casa. Ela adormeceu tarde e acordou cedo. Quando acordou vestiu o fato de banho e foi testar as águas do riacho.

O livro está a ser interessante e fácil de compreender, mas tal como no outro livro de Tim Bowler, espero algumas surpresas a meio do livro e uma reviravolta na história.


Resumo do livro “O Rapaz do Rio” (capítulos quarto a décimo segundo)
De manhã os pais e Jess foram dar um passeio, enquanto ela ficava a tomar conta do avô. O avô ficou para acabar o quadro, mas achou que não estava a pintar bem e quase desistiu do quadro. Nesses instantes o pior aconteceu: o avô teve outro ataque de coração, mas Jess prometeu que aquele episódio ficaria apenas entre eles. Os pais de Jess chegaram a casa com o velho amigo do avô, Alfred, quando ela ia buscar as coisas do avô. Como Jess não tinha muita fome foi dar um passeio para ver onde ficava a nascente do rio. A certa altura deparou-se com um desfiladeiro estreito e, no final do desfiladeiro, uma cascata. Viu um rapaz nessa cascata que se encontrava apenas em calções de banho, foi piscar os olhos e, quando os voltou a abrir, o rapaz tinha desaparecido. Desanimada, voltou para casa. Os pais e Alfred estava fechado no quarto do avô, provavelmente já teriam chamado um médico para amanhã ou depois. Alfred era bastante tagarela e assim que os pais de Jess tiveram oportunidade para fechar a porta fizeram-no, deixando-o um pouco triste. À noite Jess voltou a ver o rapaz da cascata, desta vez no rio. Mas, quando foi para a rua de modo a vê-lo melhor, tinha desaparecido e apenas encontrou o pai. Desde essa altura passou a chamar ao rapaz, rapaz do rio. No dia seguinte o avô voltou ao quadro, mas desta vez quis que Jess se fosse embora. Assim, ela foi para um pouco longe, ainda que o pudesse ver. E nesse preciso momento o rapaz do rio reapareceu, mas, desta vez, Jess conseguiu vê-lo nadar e nadava bastante bem. Quando ele se estava a aproximar e Jess finalmente iria ver a sua cara, ele mergulha e de repente ouve um pedido de socorro de Alfred. O avô tinha desaparecido e quem o encontra é Jess. Estava dentro do “caixão”, a mala de viagem que o pai de Jess inventara. Voltou a vê-lo de noite, mas, como de todas as outras vezes, ele desapareceu quando ela ia para falar com ele e descobrir quem ele era. O médico passou a ir à casa deles todos os dias, para ver como estava o avô e para fazer a distribuição das tarefas. Ao sétimo dia o avô chamou Jess para lhe dizer que tinha “desistido”. Jess foi para o rio e começou a chorar, mas nesse momento alguém falou para ela.
            Este livro tem sido fácil de compreender, apesar de estar num nível mais elevado que o livro d’ “O Rapaz que Ouvia as Estrelas”. Tal como esperava, até esta parte do livro a história em si permanece misteriosa e desenrola-se com pouca facilidade. A partir do próximo capítulo todo o mistério irá desaparecer e a história irá tomar um ritmo bastante rápido, tal como no outro livro de Tim Bowler que li. Foi por isso que fiz esta divisão.
 

Resumo do livro “O Rapaz do Rio”
(capítulo décimo terceiro até ao fim)
Quando se virou, reparou que o rapaz do rio estava atrás dela. Ela pediu-lhe um conselho acerca do avô e o rapaz disse-lhe para ser as mãos dele, visto que ele não tinha força nas suas, mas que ela tinha de estar na nascente do rio amanhã de madrugada para lhe fazer um favor. E foi isso que ela fez, ajudou o avô a acabar o quadro no dia em que ele ia para o hospital, sendo ela as mãos dele. Mas quando o quadro ficou terminado parecia pior do que antes da sua ajuda. O quadro continuava sem rapaz e depois destas últimas pinceladas ficara ainda pior.
À noite estava muito ansiosa e custou a dormir. De madrugada deixou um bilhete a avisar que ia dar uma volta e subiu até à nascente ansiosa por saber que pedido tinha o rapaz do rio para lhe fazer. A escalada da cascata foi um pouco difícil, mas conseguiu ultrapassá-la e, depois de apreciar a vista que obtinha ouviu o pedido do rapaz do rio, descer o rio com ele a nado. Ela não aceitou, porque tinha de ir ver como estava o avô e ele aceitou essa decisão.
Quando chegou à casa de campo o carro não estava, tal como os pais e o avô. Apenas o Alfred estava à espera dela. Ele contou-lhe que o avô tinha tido outro ataque e que estava muito mal, por isso, o pai e a mãe levaram-no para o hospital de Braymouth. Alfred perguntou a opinião dela sobre o quadro do avô no qual ele fazia uma espécie de auto-retrato. Com estas palavras Jess ficou confusa. Auto-retrato? Realmente, só depois de ter visto aquele quadro como se fosse a primeira vez é que reparou que estava pintado nesse quadro o rosto do rapaz do rio. Ao aperceber-se disto atirou-se ao rio com dois objectivos: o de apanhar o rapaz do rio, na sua “viagem” e o de chegar a Braymouth para ir ter ao hospital. Infelizmente já só conseguiu alcançá-lo muito perto do mar e, ao contrário dela, não apresentava nenhum sinal de cansaço. Porém ainda foi com ele até ao mar, mas aí ele desapareceu. Subiu para uma rampa e foi acolhida por uma mulher-polícia.
Aparentemente ela tinha causado muitas preocupações aos pais, durante daquelas nove horas a nado. Os polícias levaram-na para o hospital, a pedido dos pais. Já era tarde de mais, ele morrera à meia hora. Depois do crematório ela foi à nascente do rio e espalhou, a pouco e pouco, as cinzas do avô pelo rio.
            Tal como eu sempre pensei, esta parte do livro foi mais rápida e desenvolveu-se mais a história. Apesar de tudo nunca pensei que, a nível geral esta história fosse mais rápida que a outra de Tim Bowler. É realmente de um nível um pouco superior e a mensagem exige uma compreensão maior. Em fim, este livro é bastante interessante e aconselho-o a jovens da minha idade e também um pouco mais novos.

Guilherme Macedo 9.º A

4 comentários:

  1. Na minha opinião este livro é um pouco infantil, um livro desde genero recomendava-se a um aluno de 6/7º ano, ou então para um pré-adolecente, porque o livro é facil de interpretar, e tem uma certa fantasia. O autor deste livro ganhou vários prémios da literatura infantil, no meu caso não iria ler este ou outro livro deste autor.

    Nuno Colaço 9ºA

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  2. Eu escolhi este livro,por causa do titulo " Rapaz do rio "que me despertou curiosidade em o ler.
    O livro foi interessante e fácil de compreender,O livro te uma mensagem sendo assim exigindo uma compreensão maior. Mas, este é bastante interessante e aconselho-o a jovens da minha idade e também um pouco mais novos.
    Eu gostei do livro porque é de uma rapariga que tem 15 anos e a sua personalidade é fabulosa...Ajuda quando a sua família precisa e é uma excelente nadadora. A parte que eu admirei mais de ler, foi a parte que quando o seu avô morreu ela deitou as cinzas dele no riacho.
    Simplesmente adorei.

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  3. Gostei do livro. Precisava de um livro para apresentar na minha aula de Portugues e isto e o ideal, entao ja com o resumo feito... Obrigado.

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  4. li, o livro é muito comovente, precisamente qando o avô morre e o Rapaz do rio vai-se embora!!!! É muito lindo, adorei mesmo... sem palavras...

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